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Razão social: Clinica La Vue – Oftalmologia LTDA CNPJ: 02.040.503/0001-16
A doença atinge a microcirculação da retina e da coróide devido à hiperglicemia crônica.
Principais lesões
Alterações nas paredes capilares (mais espessas, frágeis, permeáveis)
Aumento da viscosidade do sangue (plaquetas e hemácias)
Fatores de risco
Sinais clínicos
Diminuição da acuidade visual nos estágios avançados, por edema macular, hemorragia vítreo retiniana ou descolamento de retina. O diagnóstico deve ser feito na fase assintomática na ocasião do exame sistemático do fundo de olho à procura de sinais de retinopatia diabética.
Existem três formas principais:
A descoberta do diabetes deve ser acompanhada por um exame oftalmológico completo, incluindo uma medida da acuidade visual, pressão intraocular, um exame à lâmpada de fenda e fundoscopia (mapeamento de retina). O exame de Angiografia fluoresceínica é realizado quando aparecem anormalidades no exame de fundo de olho.
Tratamento
Somente uma abordagem multidisciplinar entre endocrinologista, nutricionista e oftalmologista evitam as complicações que podem levar à cegueira do paciente.
Controle rigoroso da glicemia com dieta e atividade física.
Controle de outros fatores de risco cardiovasculares.
Fotocoagulação a laser Argônio em caso de retinopatia proliferativa: o princípio se baseia na destruição das áreas isquêmicas responsáveis pela secreção de fatores pró-angiogênicos. Laser perimacular em caso de edema macular persistente.
Injeção intra-ocular de drogas anti-angiogênicas (anti-VGF) e anti-inflamatórias hormonais.
Vitrectomia sem hemorragia vítrea persistente, proliferação fibrosa vítreo-retiniana e descolamento de retina, associado ao Laser Argônio.
Epidêmiologia e prevalência da degeneração macular senil
Sua prevalência aumenta a partir dos sessenta anos. Da mesma forma, a incidência de complicações devido à patologia aumenta significativamente após os 75 anos de idade em razão do aumento de depósitos metabólicos dos fotorreceptores na membrana de Bruch.
Fatores de risco
O risco de Degeneração Macular parece ser influenciado por fatores genéticos, pessoais e ambientais. Um componente genético para a degeneração macular, principalmente entre as mulheres, tem sido pesquisado. A incidência é estimada entre 5% e 20 % dos casos. O modo de transmissão mais comum parece ser autossômico dominante. A existência de ocorrência familiar e uma agregação familiar é um argumento para uma predisposição genética. No entanto, o papel dos fatores ambientais não pode ser excluído.
Alterações oculares
Hipermetropia é fortemente correlacionada com a doença, em especial na forma úmida. A cor da íris, raça e pigmentação são indicadores de risco. Os pacientes com íris clara apresentam, estatisticamente ,maior probabilidade de serem acometidos desta patologia (p = 0,02).
Alterações gerais
Foi encontrada uma correlação positiva entre a existência da degeneração macular e a pressão arterial diastólica maior que 95 mmHg. Outros estudos controlados concluíram que a correlação é maior com a arteriosclerose, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral. Histórias do perfil de risco coronariano ou cardiovascular são mais uniformemente encontrados na forma úmida. O tabagismo é outro fator de risco controverso. Embora estudos mais antigos não tenham este fator em destaque, recentemente ressaltou-se sua importância. Uma dose-dependência foi ainda sublinhada.
Freqüência das duas formas de DMS
A incidência e a prevalência: A maioria dos casos de degeneração Macular é atrófica, 85-90 % para todos os grupos etários considerados, e responsável pela lenta deterioração da função visual por várias décadas. Um estudo europeu mostrou que a prevalência das formas complicadas foi de 1,7 %.
Patogênese da DMS
A patogênese da doença é desconhecida. Pesquisas mais recentes sugerem que alterações na membrana de Bruch e epitélio pigmentar da retina, drusas e descolamento seroso do epitélio pigmentar foram os precursores da doença. Resumindo, se os mecanismos celulares normais são perturbados, eles podem ser diretamente responsáveis por desencadear a doença ou provocar reações colaterais que a desencadeiam.
O diagnóstico clínico é feito através de exames orientados específicos. A angiofluoresceinografia e tomografia de coerência óptica (OCT) detectam as lesões na região macular e são fundamentais para o diagnóstico e acompanhamento da evolução da patologia.
Doenças vasculares são obliterações vasculares de artérias ou veias da retina.
Oclusão de artéria
Essas patologias são frequentes e graves consequência de doenças vasculares gerais. Os mecanismos principais são embolia, trombose ou espasmo vascular. O prognóstico funcional pode ser severo pois a isquemia da retina aumenta o risco de AVC de 8% ao ano.
Os fatores de risco são os mesmos que para todas as doenças cardiovasculares: Idade , tabagismo, hipertensão arterial, arteriosclerose, diabete e arritmia cardíaca. Por consequência, medidas de prevenção são desejadas como alimentação saudável, prática de exercícios físicos regulares e suspensão do tabagismo.
O diagnóstico é feito através do exame clínico completado pela angiografia e a tomografia por coerência óptica. Um checkup geral procura uma causa cardiovascular.
As oclusões de veias da retina
Podem se manifestar a qualquer idade com uma média de 55 a 65 anos. Elas são consequência da lentidão brutal da circulação venosa na retina.
Duas formas clínicas são possíveis segundo a sede da obstrução: Oclusão da veia central ou do ramo da veia central. Um quadro clínico de hipertensão sistêmica é frequentemente associado a um glaucoma crônico, mas é comum não achar causa.
A evolução das oclusões de veia de retina não é previsível, pois a veia pode impermeabilizar se espontaneamente ou pode criar circulação colateral, assim a severidade da perda visual é variável e alguns pacientes podem ter uma recuperação completa.O risco de bilateralização é mínimo.
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