Plásticas Oculares

Uma das primeiras áreas da face a exibir os sinais da idade é a área ao redor dos olhos. Excesso de pele e bolsas nas pálpebras provoca um aspecto cansado, envelhecido e podem comprometer o campo visual. Essas alterações podem ser corrigidas através da cirurgia dos olhos indicada para esse caso, que é a cirurgia palpebral, também conhecida como blefaroplastia.
A blefaroplastia geralmente é realizada sob anestesia local e sedação.
Na pálpebra superior, o cirurgião primeiro irá marcar a quantidade de pele a ser removida ao longo do sulco natural da pálpebra, de maneira a deixar a cicatriz o menos visível possível. A incisão é realizada e o excesso de pele, gordura e músculo é removido, e finas suturas são realizadas para fechar a incisão.
Na pálpebra inferior, a incisão é localizada, próxima e ao longo da linha dos cílios. Pele, músculo e gordura são excisados antes do fechamento com suturas. Bolsas na pálpebra inferior causadas por bolsas de gordura, sem excesso de pele e músculo, podem ser corrigidas através da blefaroplastia transconjuntival. Neste caso, a incisão é feita na parte de dentro da pálpebra (na conjuntiva e não na pele), o excesso de gordura é retirado e não é necessário suturas.
Após a cirurgia blefaroplastia, é esperado um certo grau de inchaço e hematoma nas pálpebras, é indicado o uso de compressa gelada e elevação da cabeceira da cama para ajudar a minimizar estes sinais. As suturas geralmente são removidas entre cinco e sete dias após a cirurgia.
Se você está pensando como a blefaroplastia poderia ajudar a melhorar a sua aparência, você precisa saber como a cirurgia palpebral é realizada e o que esperar deste procedimento.

Agende uma visita, faça uma avaliação e esclareça as suas dúvidas.

Afecções das vias Lacrimais

As doenças das vias lacrimais responsáveis pelo lacrimejamento são de dois tipos:

Congênitas: Epífora das crianças geralmente temporária, clara ou mucopurulenta.

Quando o lacrimejamento é permanente com pouca secreção, ele sugere obstáculo nas vias lacrimais horizontais causado por agenesia meática ou canalicular.O lacrimejamento permanente com muita secreção sugere obstrução completa do canal lacrimonasal.

Adquiridas: De causas diversas, posição anômala das pálpebras, patologias de superfície ocular e obstrução do sistema de drenagem das lágrimas.

 

O lacrimejamento na criança

O exame clínico procura detectar a causa do lacrimejamento para descartar conjuntivite, epibléfaro, ou glaucoma congênito.

O exame do saco lacrimal à procura de obstrução congênita do canal lacrimonasal, geralmente causado por obstáculo a nível da válvula da Hasner na parte nasal do canal. Esta é observada em 50% dos recém nascidos, e na maioria dos casos irá se resolver espontaneamente em algumas semanas.

Em 90 % das estenoses congênitas resolvem-se completamente ao final do primeiro ano de vida.O tratamento conservador inclui observação, massagens do saco lacrimal e colírios antibióticos.

Em função da seriedade do caso, uma sondagem pode ser indicada, e será discutida com os pais.

 

O lacrimejamento no adulto

Podemos considerar o lacrimejamento por hipersecreção lacrimal, e o lacrimejamento por anomalia da drenagem.

A primeira etapa irá avaliar o tipo de lacrimejamento, e analisar sintomas e sinais clínicos. Após explorar as vias lacrimais, e realizar os testes diagnósticos para localização da estenose, o tratamento adequado será proposto.

A cirurgia dos condutos de drenagem inclui: Punctoplastia, intubação lacrimo nasal, e dacriocistorinostomia nos casos de estenose.

Excesso de pele e bolsas palpebrais

Em relação com alterações anatômicas e funcionais como o relachamento dos tecidos , geralmente associado a frouxidão dos tendões laterais e herniadas bolsas de gordura em Peri orbitário

Diferentes técnicas de tratamento são disponíveis e são planejadas para cada caso.

 

Entrópio

Má posição palpebral aonde a margem ciliar se inverte para dentro. O entrópio pode ser espasmódico por inflamação crônica, involutivo por migração do músculo orbicular, congênito por hipertrofia do orbicular pretarsal, ou cicatricial por retração da lamela posterior da pálpebra. O tratamento é cirúrgico.

Ocasionalmente nos entrópios de tipo espasmódico quando a cirurgia  é contra indicada, a injeção intramuscular de toxina botulínica tipo A produz o alivio imediato porem temporário da condição.

 

Ectrópio

Má posição palpebral  onde a margem ciliar perde contato com o globo ocular, tipicamente em pálpebra inferior com sintomas de olhos seco e  hiperemiado.

O ectrópio ocorre por relaxamento do conjunto tarso-tendinoso na pessoa de idade, ou após paralisia facial.

O ectrópio pode ser cicatricial por retração da lamela anterior da pálpebra após traumatismo, queimadura, dermatose ou cirurgia.

Ele pode ser localizado ou extenso a totalidade da margem palpebral.

O tratamento é cirúrgico, e a técnica escolhida depende da forma clinica e da severidade do ectrópio.

 

Ptose

Queda da pálpebra superior. Esta pode ser congênita ou adquirida.

Nas ptoses adquiridas, a causa principal é o envelhecimento do tecido palpebral com desinserção do conjunto múscular da pálpebra.

As ptoses neurológicas ocorrem em casos de paralisia do terceiro par craniano, e as ptoses musculares ocorrem nas miopatias ou nas miastenias.

O tratamento é cirúrgico.

 

Triquiase

Afecção dos cílios aonde os cílios se dirigem erroneamente para a superfície ocular.

 

Tumores

A variedade de tumores palpebrais é muito importante, da simples verruga seborréica ao carcinoma maligno.

Em caso de dúvida deve ser realizada a biopsia.

Quando a lesão é do tamanho pequeno, a ressecção completa é simples.

As lesões de margem palpebral são retiradas e a sutura realizada bordo a bordo, e as lesões mais extensas nos obrigam a recorrer à reconstrução palpebral complexa através de enxertos ou retalhos.

O exame clínico deve reconhecer as lesões tumorais malignas. O interrogatório procura fatores etiológicos. A inspeção procura sinais suspeitos como ulcerações e telangiectasias, pigmentação ou sangramento, perda de cílios ou induração.

A dificuldade reside para o cirurgião na retirada do tumor em sua totalidade, restaurar tanto a estética como a dinâmica palpebral.

Toxina botulínica no tratamento das rugas

A toxina botulínica do tipo “A” pode eliminar temporariamente as rugas, rejuvenescendo a  expressão em geral.

As injeções de toxina botulínica com objetivo estético são geralmente realizadas na parte superior do rosto para amenizar as rugas do leão, as rugas frontais, as rugas dos pés de galinha,  ou até mesmo quando queremos tentar modificar a posição das sobrancelhas para restabelecer a simetria facial, podendo ser usada isoladamente ou em complemento aos produtos de preenchimento injetáveis.

Alguns efeitos colaterais como hematomas no local da injeção, cefaléias ou mesmo queda provisória da pálpebra superior por difusão do produto além do ponto de injeção, são raros. A cada sessão, usamos entre 50 e 100 unidades de toxina botulínica do tipo “A”, a dose tóxica para o Homem é considerada superior a 3000 unidades.

As contra indicações são: Gestantes, pacientes em tratamento por anticoagulantes ou Aminosídeos (Streptomicina, Gentamicina, Amikacina…), hipersensibilidade à toxina botulínica, miastenia grave e síndrome de Eaton-Lambert.

Dr. Claudio Lottenberg

Geral, Córnea, Catarata e Refrativa

Dr. Diego Monteiro Verginassi

Geral, Retina e Vítreo e Trauma Ocular

Dra. Carolina Engelbrecht

Geral, Catarata e Refrativa

Dr. Luiz Guilherme M. Pimentel

Geral, Glaucoma Clínico e Cirúgico

Dra. Lilian Arantes Peixoto

Geral e Retina Clínica

Dra. Marina Lourenço de Conti

Plástica Ocular

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