Catarata

A catarata é uma patologia ocular definida como a alteração da transparência do cristalino.

A catarata senil, geralmente ligada ao envelhecimento, atinge cerca de 50% da população acima de 75 anos.

A catarata é ainda a primeira causa de cegueira no mundo.

 

Causas
O cristalino é uma lente transparente, convergente, posicionada atrás da íris e responsável por um terço do poder refrativo do olho. Comparado a uma máquina fotográfica, o cristalino seria a objetiva, a íris o diafragma, a retina o filme ou película, e o nervo ótico, seria o “cabo USB”.

 

Sob efeito da exposição solar, de doenças como diabetes, do tabagismo, álcool ou alguns medicamentos como os corticosteróides, o cristalino se opacifica, sendo que a causa principal continua sendo o envelhecimento.

 

Fatores predisponentes

  • Genética – O componente hereditário da catarata foi observado clinicamente, mas nenhum fator genético foi ainda identificado.
  • Alimentação – Apesar das suspeitas, ainda não foi comprovado que dietas ricas em carboidratos possam ser a causa.
  • Idade – Perto de 92% das pessoas acima de 75 anos apresentam alterações no cristalino e 46% se queixam de baixa da acuidade visual devido a opacificação do cristalino.

 

Classificação
Em função da localização e da importância das opacidades nas diversas camadas do cristalino, temos diversas formas de catarata, a cortical, nuclear, subcapsular posterior, polar anterior, entre outras.
Os sintomas clínicos variam em função da forma de opacificação. A catarata nuclear será responsável pela baixa da acuidade visual à distância, a subcapsular interfere na visão de perto, e a córtico-nuclear tanto para longe quanto para perto.
A catarata modifica a percepção de cores, reduzindo a sensibilidade visual aos comprimentos de onda menores (azul, violeta).


Sinais e sintomas

  • Catarata Senil: Visão turva, imagens distorcidas ou diplopia monocular, diminuição da acuidade visual, ofuscamento (luz solar, faróis de carro).
  • Catarata congênita: Opacificação do cristalino (Leucocoria) unilateral ou bilateral, desde o nascimento ou durante os primeiros três meses de vida. Possível associação com estrabismo, nistagmo ou rubéola. Muitas vezes assintomática, os pais percebem desatenção da criança ou estrabismo. Diagnóstico e tratamento precoce podem recuperar a acuidade visual da criança.

 

Evolução
De evolução geralmente progressiva, a catarata só leva à cegueira se não for operada.
Os tratamentos preventivos ou curativos por óculos, colírios ou suplementos alimentares não apresentam nenhuma eficácia comprovada.

Blefaroplastia

O que acontece quando o olho do artista é acometido de uma patologia como a catarata?

Claude Monet 1840 – 1926 foi um artista impressionista excepcional que nos permitiu ver a evolução da sua visão durante toda a sua vida, pois a arte impressionista era baseada sobre o uso da cor que deveria a ela só desenhar os contornos, sem necessidade de linhas.

Monet teve catarata, e suas obras sofreram alterações evidentes de tonalidades. Ele começou a perceber uma baixa da acuidade visual e sensibilidade exacerbada à luz.

A “Ponte japonesa” foi pintada em 1899 antes do mesmo ser acometido de catarata e novamente em 1923 com a referida patologia.

Monet tinha o costume de pintar da forma exata que enxergava a natureza, assim podemos detectar como a catarata teve a influência sobre as suas obras, no exagero nas tonalidades de vermelho e amarelo, menor uso do azul, e a suavização dos detalhes nas obras pintadas quando provavelmente estava com a catarata evoluindo.

A catarata senil é a opacidade do cristalino que filtra a luz azul, de cumprimento de onda mais curto, e deixa a luz vermelha e amarela de cumprimento de onda mais longo que atravesse, explicando porque as tintas vermelhas, amarelas e laranja fossem predominantes nessas telas.

Finalmente, Monet falava que ele enxergava tudo como se fosse através do nevoeiro “ Belo mesmo assim” dizia ele.

O que acontece quando o olho do artista é acometido de uma patologia como a catarata?

Claude Monet 1840 – 1926 foi um artista impressionista excepcional que nos permitiu ver a evolução da sua visão durante toda a sua vida, pois a arte impressionista era baseada sobre o uso da cor que deveria a ela só desenhar os contornos, sem necessidade de linhas.

Monet teve catarata, e suas obras sofreram alterações evidentes de tonalidades. Ele começou a perceber uma baixa da acuidade visual e sensibilidade exacerbada à luz.

A “Ponte japonesa” foi pintada em 1899 antes do mesmo ser acometido de catarata e novamente em 1923 com a referida patologia.

Monet tinha o costume de pintar da forma exata que enxergava a natureza, assim podemos detectar como a catarata teve a influência sobre as suas obras, no exagero nas tonalidades de vermelho e amarelo, menor uso do azul, e a suavização dos detalhes nas obras pintadas quando provavelmente estava com a catarata evoluindo.

A catarata senil é a opacidade do cristalino que filtra a luz azul, de cumprimento de onda mais curto, e deixa a luz vermelha e amarela de cumprimento de onda mais longo que atravesse, explicando porque as tintas vermelhas, amarelas e laranja fossem predominantes nessas telas.

Finalmente, Monet falava que ele enxergava tudo como se fosse através do nevoeiro “ Belo mesmo assim” dizia ele.

Dr. Claudio Lottenberg

Geral, Córnea, Catarata e Refrativa

Dr. Diego Monteiro Verginassi

Geral, Retina e Vítreo e Trauma Ocular

Dra. Carolina Engelbrecht

Geral, Catarata e Refrativa

Dr. Luiz Guilherme M. Pimentel

Geral, Glaucoma Clínico e Cirúgico

Dra. Lilian Arantes Peixoto

Geral e Retina Clínica

Dra. Marina Lourenço de Conti

Plástica Ocular

Dra. JULIA ROSENBLATT

Oftalmologia pediátrica

Dr. FERNANDO PAULO MAIA

Oftalmologia

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