Cirurgia de Glaucoma

Assim que o Glaucoma for diagnosticado, o tratamento deve ser instaurado, geralmente de forma contínua. O objetivo aqui é descobrir o valor da pressão ocular ideal para cada pessoa, que permite manter a patologia sob controle, evitando sua evolução.

O único tratamento hoje em dia que comprovou a sua eficácia no controle das perdas das fibras visuais caracterizando a doença é a diminuição da pressão ocular.

Existem várias opções terapêuticas para controlar a pressão intra ocular e impedir a evolução da doença; tratamentos médicos com colírios, tratamento com laser e  cirurgia.

Geralmente iniciamos pelo tratamento médico com colírios que podem reduzir a pressão de 15 a 40%. Os colírios agem reduzindo a produção de humor aquoso ou aumentando seu escoamento. A recomendação inicial é de iniciar o tratamento com uma unica droga. Estudos randomizados demonstraram que a maior redução pressional foi obtida com as prostaglandinas / prostamidas , em seguida os beta bloqueadores não seletivos, os alfa agonistas e por fim pelos inibidores da anidrase carbônica.

Em caso de ineficácia dos colírios, quando o trabéculo ou filtro através do qual se faz a drenagem do liquido intra-ocular ( humor aquoso) se modifica, e se torna mais compacto e menos permeável à passagem do humor aquoso,  o uso do laser pode ser proposto por induzir uma trabeculoretração,  ajudando a reduzir a pressão ocular. O laser não e indicado em todos os tipos de glaucoma e o efeito sobre a pressão ocular é variável.

A cirurgia ou trabeculectomia é indicada nos casos que não respondem aos tratamentos supra-citados, sempre monitorando a resposta ao tratamento de cada forma clínica.

Devemos  sempre realizar o tratamento etiológico de uma causa de glaucoma secundário (Ex;  catarata ou doença de Graves).

O tratamento médico se inicia pelo uso de colírios de diversas famílias farmacológicas com intuito de reduzir a pressão intraocular. Somente no caso de ineficácia do tratamento médico máximo associando até três colírios que a cirurgia é proposta.

Patologia totalmente diferente do glaucoma crônico, caracterizada pela aparição brutal de dor ocular com baixa de visão. No exame ocular, a pressão é elevada podendo atingir 40 mmHg , e um tratamento com laser deve ser proposto com urgência logo após a crise e a normalização pressional. O glaucoma a ângulo fechado e frequentemente decorrente de blocagem da circulação intraocular do humor aquoso , desencadeada geralmente pelo uso de remédios com efeitos colateral de indução de dilatação pupilar. Diversos medicamentos relatam na notícia contra indicação ou precauções de uso em caso de glaucoma, porém somente pessoas com predisposição ao glaucoma a anglo fechado são interessados.

Após a crise de dor ocular, o tratamento com laser é realizado de modo sistemático em ambos os olhos.

Estudo EAGLE

Nos casos de glaucoma por ângulo fechado, a cirurgia do cristalino poderia se tornar a melhor conduta terapeutica.

 

Curcumin

Com propriedades anti oxidantes confirmadas, tem a ação sobre as células trabeculares do ângulo irido corneano ( local de filtração do humor aquoso) . O cúrcuma poderia proteger essas células do estresse oxidativo, causa principal do disfuncionamento .( iovs.arvojournals.org )

 

SAOS ou Síndrome de apneia do sono 

Pessoas com apneia obstrutiva do sono teriam maior risco de doença ocular glaucomatosa! SAOS ou Síndrome da apneia do sono é uma doença crônica evolutiva caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas, causando paradas repetitivas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. A respiração para porque as vias aéreas colapsam, impedindo que o ar chegue ate os pulmões. A doença acomete cerca de 30 % da população mundial adulta, cuja maior parte não recebe o diagnóstico e mantem-se sem tratamento. Mais comum em homens, idosos e pessoas acima do peso ideal, a apneia do sono pode induzir a hipóxia transitória, aumentando assim o risco de dano cardiovascular e neurológico, e a probabilidade de doenças oculares como neuropatia óptica isquêmica anterior aguda (NOIAA), oclusão da veia central da retine, edema da papila e glaucoma crônico.

Dr. Claudio Lottenberg

Geral, Córnea, Catarata e Refrativa

Dr. Diego Monteiro Verginassi

Geral, Retina e Vítreo e Trauma Ocular

Dra. Carolina Engelbrecht

Geral, Catarata e Refrativa

Dr. Luiz Guilherme M. Pimentel

Geral, Glaucoma Clínico e Cirúgico

Dra. Lilian Arantes Peixoto

Geral e Retina Clínica

Dra. Marina Lourenço de Conti

Plástica Ocular

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