A ptose palpebral ou pálpebra caída é uma patologia congênita ou adquirida consequente à lesão do músculo levantador da pálpebra superior ou das suas conexões nervosas.

As causas da ptose são múltiplas, como envelhecimento palpebral com redução do volume da gordura orbitaria, ou frouxidão do tendão do músculo levantador, responsáveis pela dificuldade da abertura ocular.

A maioria dos casos de ptose palpebral é congênita, descoberta logo no nascimento da criança.

Os casos de ptose palpebral adquirida podem ser neurogênicos por interrupção do comando nervoso, e alguns casos de ptose neurológica são considerados como um sinal de alerta para uma doença neurovascular grave como o aneurisma, aonde a queda palpebral pode ser considerada sinal de alerta para a urgência médica.

A queda palpebral pode ser de origem miogênica, sendo a miastenia a etiologia principal. Toda ptose adquirida deve orientar para esse diagnóstico em primeiro lugar. A doença afeta mulheres jovens geralmente e 90% dos casos há associação com sinais oculares, particularmente a ptose palpebral. A aplicação de gelo na pálpebra por dois minutos, quando faz regredir a ptose,  representa um bom sinal da doença.

O tratamento da ptose palpebral depende do diagnóstico etiológico. O tratamento é quâsi sempre cirúrgico, diversas técnicas são disponíveis: encurtamento muscular, reinserção ou suspensão ao músculo frontal.

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